Não é
nada. Nem é nenhum. Mas de quase um chega a perto de pouca coisa.
Não é
nada. Nem é nenhum. Mas dito assim por quem chega quase a ser ninguém é uma
espécie de próximo do pouco.
Não é
ar. Nem calmaria. Não é algo que se perceba nem que se possa definir.
Mas
está aqui. É presente. Mesmo que o que cave seja a orla de um não estar o quase
de um nunca chegar. O grau de um nem distar nem encruzilhar um que nem chega a
ponto. Um quase vácuo uma espécie de quase nada que nem chega a nada nem chega
perto de ser nenhum. Uma espécie de pouco com só o u vela do oco.
(extraído do 'livro' "um a um - os poros da paisagem pólen".)