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quarta-feira, 5 de outubro de 2016

o que se não o avesso



A se cumprir. Mais vir. Solidão aparente. Frente e verso de muro era frente verso e era avesso. E era verso. Verso sem fim ou começo. Era fala. Era uma fala na calada do encontro era uma fala de dentro de algo que não lhe fazia mais fim. Era ela aquele ele que me vinha acometia mais daquele mais daquilo era aquilo o que vinha. Fala calada de encontro o que murmurejava por sangue se passava mas podia ser qualquer outro líquido em fonte. Ele viu finalmente ele viu o que eu via desde tão tanto desde tanto antes. Ele viu finalmente ele viu o que ela via o que ele vinha quando por vozes por medos por pontes por ondes e horizontes. Ele morria de medo. Ele tomado de todo arremesso. Ele ali. Ela ali. Eu ali. Quem ali de nós aqueles que estavam acastelados guardados movidos arrancados desde um quando que ninguém soube direito de onde é que lhes vinha. Mas era veio era o outro lado da linha era o avesso o lado inverso o ocupado por quem desse lado sabia sabia.
(extraído do livro: um a um - os poros da paisagem pólen.)