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quinta-feira, 25 de junho de 2020

minha mãe

Meu escrever não é fêmeo. É lápide. É quartzo. Entre as raízes e os nacos sou só toco e o que não cabe. Grutas de céus. Goivas que ardem. E ao dizer fui digo com o que me invade. Antroposfera ficou para trás. Sou cabeceira. Lâmpada cama e o termômetro da tarde. Alga que corre entre os grotões e as árvores. Sou muitas camadas ao mesmo tempo. Mas nenhuma palavra hei de dizer. Sou entre as margens e o desastre. O que se arrasta e o que é das aves. Sou o que se descabe.