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terça-feira, 9 de agosto de 2011

entre


Uma sala. Um toque. Uma mão. E todas as coisas vêm. O descomeço do que seja alone. O que é matéria o que é pedaço o que é inteiro. E o que seja eu ou ele o que seja qualquer um de um de um com menos.
Ser dúvida. E mesmo assim. Ser dúvida e da sala da noite. Do quarto eventual que paira na parede fazer uma história ainda que sem de fato conhecer seu avesso. Mas vá lá. É já o que traço matéria o que nas franjas se vem construindo. Quer ver?
Quem era que via cada vez que dizia que via um? Quem era que via cada vez que dizia que era outro? Quem era que se instalava entre a almofada os cabelos e o couro da cabeça? Quem era que queria estar diante desse traço de desconcerto?
Não podia mais sofregar. Não podia mais restituir. Não podia mais constituir para aquém do que seria já uma história. E no fim é dessa história não só uma que se deve falar.
E ela quem é? Um castelo de areia entremeios. E um ela não vir é de um não possível. Uma ela que narra o de onde a passada se dá de maneira mais larga. E ela vem, mesmo que dela se pareça falar. É ela que vem desse modo tratar. Ela história que vinha destina do que não se constitui mais imagem.
Em pás. Fartas são as lascas do que é que vejo. Estão lá na sala. Estão lá na mesa. Nas mãos nos ombros nos olhos e na tela depois de acalcadas as teclas.
E tudo é um rebate cálculo do que seja essa primavera ensejo. Tudo é um rebate flexo do que construa uma só miragem do que é que vêm.
(extraído do livro um mundo outro mundo.)

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