Aqui
era a pé que a gente ia. Nesse caminho. Por essa via. Aqui era com medo que se
seguia. O coração a medo. A solidão. A noite funda e o inferno de sempre ser
com agonia. Aqui. Era por aqui que se seguia. A mesma via. Eira sem beira.
Abismo tal que se expande até ocupar a outra fronteira. Aqui era sempre que se
detinha. Outra vivência de que por um sim ou por um não qualquer que seja se constrói
o lado do outro lado de um novo lado de onde não se pode ver ainda de onde quer
que se esteja.
(extraído do livro "um a um - os poros da paisagem pólen".)
li várias vezes. me perdi na última frase porque vinha junto "o avesso do avesso do avesso do avesso". fiquei chocada com tudo (quase chorei, só não porque não sei mais): palavras e imagens decorrentes, principalmente as imagens decorrentes que se levantaram em mim.
ResponderExcluirbj*!*bj
IveSampa