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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

o sulco

O miserável dos dias vem sempre em cores. Vem sempre em contrastes de luzes em sombras setas que se fazem negras que se fazem por demais concretas porque firmes conformam-se como arestas. Sombras como facas.
O miserável dos dias vem sempre em cores em líquidos dos olhos em gotículas da atmosfera em arco-íris que se montam num plano numa camada não rompida da planosfera.
O miserável dos dias é como uma sopa onde o mundo está submerso e no entanto o que se funda ao sentido o que se faculta ao olho ao ouvido ao tato é o pequeno do frescor do ar da súmula das cores espargidas pela quela pela quela que se chama como? que sim prime onde? Pela quela pequena restrita exígua reta de claro escuro que podemos enxergar com nossa parcela de hélio.
O miserável dos dias é o que está preso à régua é o que se agrimensiona é o que se paralela paracálculos paraesferas. O miserável dos dias conta fios do plano da teia da mescla de filmes de uma outra era.
(extraído do livro um mundo outro mundo.)

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