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domingo, 18 de julho de 2021

o quê sequer

 Não sei mais o que se quer. Nunca soube. Dentes esgrimas. Ventos a arrancar as salivas. Roupas velhas papéis ajuntados e toda escrita chega em nada em ninguém. Cavo extraordinária experiência mas o que vem ultrapassa o que se pode reter. Não sei mais o quê sequer. Minha vida do avesso e meus nervos sustenidos. Sou a trinca e me perco entre as vogais e os aterros. Ninguém mais. Alvorada em que se dorme. Tudo é dia e eu caminho com as mãos presas nos bolsos. O vento esvoaça meus cabelos e uma palavra só é alvoroço. Ninguém mais me houve. Estou na esquina e não sei tirar sutilezas do que é febre cansada de tanta tinta.

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