Disparo de escopeta. Rugido de terror. Clarão em plena tarde. Assovio estampido estupor empapando o sangue a camisa o cinto a cintura o cós da calça a figura. Baque clandestino contra todo o corpo. O divino vibra no fosso com ratos serpentes pavões com dobras. Gargalhada larga a toda sanha. A crueldade praticada desde as entranhas.
O que vir madrugada e verso o que rir descoberto e avesso o romper das cercas o novo começo.
Pletora de caos carnes e dias dores da dor vergar da viga. A que sustenta a que contrai a que regula regra milímetra ilha do terreno encurralado do senso de razão de lógica do ordinário dos costumes.
Sons do quê? Coisa alguma.
Calça das justas peitos bundas e os mais alterados índices nos painéis nas placas hirtas de notícia.
Altas vão as noites na primavera. Vê a fagulha na flor no campo?
Vê o cântaro desbordando a tarde todo o perfume ungüento piche que encobre os gestos da abelha da centopéia da frondosa árvore entope os vasos de tudo o que é veia.
O divino vibra no osso e se desdobra.
(extraído do livro "um mundo outro mundo".)
Só para registrar que qualquer coisa que eu tentar registrar será pouca, será aquém.
ResponderExcluirSeu texto vibra e diz.
Isa
Bom dia, Mara!
ResponderExcluirLi. No dia anterior meu vizinho tinha morrido. Foi inesperada a morte...
Inesperado o “poema”.
Veio a indesejada das gentes e – tchum...
Veio o sinal de e-mail chegado e – Ah!...
Bj.
Su
QUERIDA MARA
ResponderExcluirGOSTO DE RESPONDER, MESMO QUE SEJA BOBAGEM O QUE DIGO, PORQUE SERÁ EXPONTÂNEO.
SENSAÇÃO DE ALÍVIO E SATISFAÇÃO DA CRUELDADE MOTIVADA.O LIMITE ROMPIDO DA VIGA QUE SUSTENTA E E LIBERA O ENCURRALADO.A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE DA CRUELDADE,E DO QUE A PROVOCA E LIBERA. ASSIM COMO A BÊNÇÃO VEM DA NATUREZA VEM TAMBEM O QUE EXCEDE.
É VER EM TUDO A VIBRAÇÃO DA VIDA, É ENTENDER O MUNDO!
FOI A LINDA SENSAÇÃO QUE TIVE.
OBRIGADA
VERA
Pra mim ficou :¨sons de què? coisa nenhuma¨
ResponderExcluirè preciso sentir nossa vibração,ouvir dentro