Soltar as mãos do futuro.
Desprender-se do passado.
Ser a semente tardia. Turgivoraz.
Turbilhonante que não se exaure no movimento e que se expande. Ser o que fica
sempre implícito. Ser o que é sempre tomado como equívoco. O que não diz a que
veio porque não aqui veio a nada que se diga veio.
Ser a semente que se implica, sem
necessariamente ser um corpo ainda que se exponha por meio do corpo. Ser a
semente complexa que não aumenta em volume mas torna tudo a vertigem da
matéria.
Ser a semente que se expressa no que
chamam o ainda sem nome no que se convoca no ainda sem rumo no que já morde e
não se dissimula.
Ser a semente do que tomam como sendo
sempre o obscuro.
(extraído do livro "onde houver vida a vida haverá de vingar".)
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