De
repente apareceu um quem eu sou. Galeria vazia. Espaços parede e piso de tábua
corrida. E nenhum laranja. E pela roupa camiseta respingos de tinta. E o rosto
pintado pelas marcas de dedo e o cabelo pintado pelo esbarrar dos pêlos nas
paredes. Mas a casa está vazia. As paredes brancas com borrões espirros as
paredes são de sombras. Tudo preto e branco e cinzas. E um quem eu sou nesse
espaço de spleesh. Uma figura de
tinta uma carne de dedos que os pinta em carne pelas latas de tinta. Mas onde
estarão as tintas? A parede está vazia. O corpo é uma marca arame amarrado o
corpo onde está o corpo o corpo amarrado por cordas barbante o corpo costurado
um novelo turbante.
De
repente de rompante aparece um quem eu sou na escuridão meio clara piso escuro
paredes brancas de tinta que escorrida se faz em sombras de cinza que desce até
o rodapé.
O
rodapé sobe escada que do meio da sala chega ao teto para dar aonde? Em outra
sala esta sim pode ver quem pelos degraus se habilita pode ver que se trata de
uma sala toda cinza sem piso ou paredes que com uma só janela imensa se projeta
e faz todo o ver se dar conta se dar conta se dar conta de que de janela aquele
espaço não carecia.
De
repente apareceu ali um quem eu sou.
(extraído do 'livro' "onde houver vida a vida haverá de vingar".)
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