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sexta-feira, 3 de junho de 2016

janela



De repente apareceu um quem eu sou. Galeria vazia. Espaços parede e piso de tábua corrida. E nenhum laranja. E pela roupa camiseta respingos de tinta. E o rosto pintado pelas marcas de dedo e o cabelo pintado pelo esbarrar dos pêlos nas paredes. Mas a casa está vazia. As paredes brancas com borrões espirros as paredes são de sombras. Tudo preto e branco e cinzas. E um quem eu sou nesse espaço de spleesh. Uma figura de tinta uma carne de dedos que os pinta em carne pelas latas de tinta. Mas onde estarão as tintas? A parede está vazia. O corpo é uma marca arame amarrado o corpo onde está o corpo o corpo amarrado por cordas barbante o corpo costurado um novelo turbante.
De repente de rompante aparece um quem eu sou na escuridão meio clara piso escuro paredes brancas de tinta que escorrida se faz em sombras de cinza que desce até o rodapé.
O rodapé sobe escada que do meio da sala chega ao teto para dar aonde? Em outra sala esta sim pode ver quem pelos degraus se habilita pode ver que se trata de uma sala toda cinza sem piso ou paredes que com uma só janela imensa se projeta e faz todo o ver se dar conta se dar conta se dar conta de que de janela aquele espaço não carecia.
De repente apareceu ali um quem eu sou.

(extraído do 'livro' "onde houver vida a vida haverá de vingar".)

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