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domingo, 26 de setembro de 2010

rayuela no labirinto

Armar a colcha e me deitar sobre ela. Ou sob ela? A colcha de casas. Empurrar as pedrinhas casa a casa. Sobre as linhas. Ver o ver daquela que joga. Mas daquele que tece. Teseu teceu sobre as casas sobre cada uma delas. Pedras. Falar em cifras porque afinal tudo é língua e quem é que garante que seremos entendidos? Que seremos lidos? Universo de vidro que não separa de nada. Estamos aqui matéria pequeninos. Fibra a fibra de um tecido vivo que se deslinda que se conforma que se engendra em linhas em linhas que se reconfigurarão se as deixarmos ali. Só de as deixarmos ali. Só pelo fato de as fazermos linhas de encontros e desníveis e patamares e outras colchas-tapete arquitetadas por outros Odisseus-Penélopes.
Somos vincos ou vínculos em um desconfigurar permanente.

3 comentários:

  1. Eu tinha escrito um comentário aqui, mas ele sumiu... :(

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  2. Era algo mais ou menos assim: Mesmo que a gente "not to", o munod "do to". E a sorte está lançada.

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  3. "Estamos aqui matéria pequeninos. Fibra a fibra de um tecido vivo que se deslinda que se conforma que se engendra em linhas em linhas que se reconfigurarão se as deixarmos ali. Só de as deixarmos ali."

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