imaginar que não há um deus ou o Deus e que a matéria escura do universo continuará sendo escura ainda, tanto quanto se pode dizer do infinito que ele não é apreensível ou crível
ao crivar cada um dos neurônios em sinapses organizadas, o que descobrimos, o onde chegamos, é que nem biologia nem química nem física nem quântica nem astroquímica nem teogonia mitos nada nada parece aplacar a aqui indivídua consciência de estar no meio de sabe-se-lá-o-quê
passo
mais canoas? andar à-toa... juntar semillas? carpir carmas ler a linha da mão usar cromoterapia acidoterapia aspartame ciclamato vidro quebrado – que diferença faz? é a que o que venho a dizer? que infinita inexplorável indiferença essa no mar do nada através do qual erguemos a nossa trama? mantras órgãos que tremulam repetem mantras e esperam pr'além do corpo, da carne, do espírito encontrar um pairar consciente amplo que acalente e abarque o que cada um somos
bolas de cristal de quartzo de silício qualquer que seja a praia, senda, vereda, seara, qualquer que seja a máscara procuramos mantras que levem ao que ao que ao quê? ao quê?
cada um terá de ver por si
bemol
Nenhum comentário:
Postar um comentário