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terça-feira, 30 de outubro de 2012

biblioteca



Biblioteca rima com perereca e estalos de luz. Labirintos vibram circunscritos na solidão dos órgãos.
Som dos sinais entre as curvas de metros que descrevem os canos delgados e grossos tubos que jorram os destroços da nossa alegria à mesa. Banquete despojos que vão chafurdar na água límpida navegar nas paredes cano canos de lata ou de cobre ou de concreto para dar em mar aberto.
Biblioteca rima com perereca e estalos de luz. Labirintos vibram circunscritos na solidão dos órgãos.
Bibliotecas são estrelas abertas ensaios de luz. Labirintos lançam imprevistos na imprecisão dos orbes. 

(extraído do livro onde houver vida a vida haverá de vingar.)

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