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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

barulho



Tudo era sempre aquele mesmo barulho. Barulho surdo mudo barulho aquilo silêncio. Barulho do sol crestando as coisas e aquele frio por dentro. Barulho do dia no longínquo do passar da passagem. Barulho da janela blindada do trem. Barulho de ferrovia de montanha de pastagens barulho de plantações de castelos de torres de usinas barulho de gente que vive naquele recôndito naquele enfiar dos olhos por entre o que lá longe colina por sobre o que aqui perto telhado. Tudo tudo tudo era um barulho silêncio barulho que acompanhava a viagem.
(extraído do livro um a um - os poros da paisagem pólen.)

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