Tudo
era sempre aquele mesmo barulho. Barulho surdo mudo barulho aquilo silêncio.
Barulho do sol crestando as coisas e aquele frio por dentro. Barulho do dia no
longínquo do passar da passagem. Barulho da janela blindada do trem. Barulho de
ferrovia de montanha de pastagens barulho de plantações de castelos de torres
de usinas barulho de gente que vive naquele recôndito naquele enfiar dos olhos
por entre o que lá longe colina por sobre o que aqui perto telhado. Tudo tudo
tudo era um barulho silêncio barulho que acompanhava a viagem.
(extraído do livro um a um - os poros da paisagem pólen.)
Que nome de livro lindo... ;)
ResponderExcluir"sol crestando as coisas e aquele frio por dentro" - terrível conhecer
ResponderExcluirIveSampa