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quarta-feira, 2 de setembro de 2015

mais do que uma lembrança uma vaga



            Por que se atirar de uma pedra de uma ponte acabar com essa vida? O que quer morrer o que quer matar de que fugir? O que não quer encontrar? Onde estava no dia? Onde estava vermelho e uma capota de carro. Mas o que era vermelho o que era listado? Quem era naquele dia que estava ali. Quem estava encostado no carro? Uma camisa de abrir pés de tênis pernas cruzadas sobre a calçada. A casa diante o jardim sem cuidado a chaminé da lareira do lado de fora. A parede de vidro luminária acesa no alpendre e um copo de cachaça da mais ordinária. Quem era que estava comigo quem era eu onde estava?
(extraído do 'livro': "afeto confesso".)

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